domingo, 7 de maio de 2017

EU APOIO A REFORMA TRABALHISTA

Antes de mais nada, vamos esclarecer uma coisa importante: o que estão chamando de Reforma Trabalhista não é uma Emenda Constitucional.
Trata-se de uma lei que vai organizar as práticas que estão a entupir a Justiça do Trabalho, que se arrastam por anos e que por vias tortas está atrapalhando a relação patrão & empregado

1 -  ACORDO DE DEMISSÃO....Você já pediu um "acordo" pra ser demitido de uma empresa para poder sacar o seu FGTS?
      A lei regulamenta isto e permite o acordo....uma boa idéia.

2 - FERIAS....a partir da nova lei, o trabalhador poderá partir seu periodo de férias em até 3 parcelas.....uma boa idéia.

3 - TRABALHO EM CASA ....você á pediu pra trabalhar em casa por um período, porque seu filho estava doente ou por alguma outra razão? 
       a nova lei permite o trabalho em casa...boa idéia.

4 - HORÁRIO DE ALMOÇO....você já pediu pra não tirar a hora de almoço pra sair mais cedo?
      A nova lei permite compensar em meia hora a saída antecipada no horário de almoço

A nova lei cria também um direito importante:  você decide se quer ou não pagar o imposto sindical. Atualmente, este imposto é descontado compulsoriamente, com um dia de trabalho,  no seu contracheque. Todos os anos....
É uma montanha de dinheiro que vai para as centrais sindicais e sindicatos, transformando o Brasil no campeão mundial em quantidade de sindicatos - mais de 17.000 sindicatos contra algo em torno de 100 nos EUA e 30 Na França. 
E a lei atual também não permite auditoria nas contas dos sindicatos. Uma festa paga com o dinheiro do trabalhador.

A greve convocada para dia 28 de Abril teve como chamada  " contra a perda de direitos", contra a reforma da previdencia"....etc

A verdade por traz desta greve são duas:  tentar intimidar a justiça quanto ao caso LULA.  
A segunda verdade é o pavor da perda desta contribuição  compulsória. Centenas de sindicatos vão acabar e com eles muitos abusos cometidos em nome do trabalhador. Os sindicatos que restarem terão que trabalhar para receber o imposto "voluntariamente" do trabalhador e desta forma terão que prestar contas não só do que fazem com o dinheiro recebido como vão ter que alinhar suas ações aos interesses reais dos trabalhadores.

EU APOIO A REFORMA DA PREVIDÊNCIA


De onde sai a montanha de dinheiro usada pelo Estado ? Do nosso bolso...e sai da classe média, dos impostos que pagamos e são bem pesados.
Os servidores públicos que alcançam 10 milhões nas 3 esferas (federal, estadual e municipal) gastam 403 bilhões com a folha de pagamento de ativos e inativos. Contribuem com 11% do seus salários para  aposentadoria e continuam contribuindo quando se aposentam. O gasto per capita do funcionalismo público é 40.000 reais,
INSS que atende quase 34 milhões de pessoas gasta 507 bilhões sendo que 60% dos aposentados recebem (21 milhões) o salário mínimo, em torno de 900 reais, e 13 milhões recebem acima do salário mínimo mas tem o teto da Previdência. Contribuem com 30% da folha de pagamento das empresas que são vinculados.

O bolsa família gasta menos de 28 bilhões para 13.4 milhões de famílias de 3 a 4 pessoas.
A pergunta é : por que o setor publico que tem um contingente de 10 milhões de pessoas gasta quase igual ao INSS que atende a quase 34 milhões de pessoas? O INSS atende 4 vezes mais pessoas que o setor público.
A 2° pergunta é: por que o gasto por pessoa no setor público  é de 40 mil reais?

A comparação de valores unitários entre os gastos de um e de outro é escandalosa e  indefensável.
Estes gastos que o Estado sustenta, servidores, programas sociais ( bolsa família, PAC, seguro defeso e outros) estão entre os responsáveis por termos uma carga tributária tão elevada, a maior ou das maiores do mundo. E dentro dos gastos do Estado o indefensável é a folha de pagamento de ativos e inativos que está nos arrastando para uma situação como a do Rio de Janeiro ou da Grecia.
A crise na Grécia foi do Estado gastador, pensões altíssimas e teve como resultado um corte linear de 35% em todos os benefícios.
Esta é a grande questão colocada na Reforma da Previdência - a disparidade dos valores pagos a uns e a outros. Lembrando que "os outros" ( nós) sustentam aqueles "uns"